O Rio de Janeiro é mundialmente conhecido como a Cidade Maravilhosa. No entanto, nem tudo são flores. Inclusive, alguns lugares levam a fama de mal-assombrados por conta de crimes, tragédias, lendas urbanas e mais histórias. Vamos conhecer um pouco mais sobre esses lugares mal-assombrados do Rio de Janeiro?
Castelinho do Flamengo
Oficialmente intitulado como Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho, esse lugar é mais conhecido como ‘Castelinho do Flamengo’.
O imóvel pertencia à família Fernandes, mas o casal morreu atropelado na década de 30. No entanto, a única filha ficou aos cuidados de um tutor, que a maltratava e a trancou na torre do castelinho. Dizem que, depois que a menina morreu, ela voltou para assombrar o lugar – e moradores já relataram ouvir barulhos estranhos vindo da construção.
📌Praia do Flamengo, 158 – Flamengo
Arco do Teles
Ponto turístico e bem movimentado no Centro do Rio, o Arco do Teles carrega uma história de arrepiar! Isso porque, segundo boatos, uma conhecida moradora do local, Bárbara dos Prazeres, cometeu diversos crimes no fim do século XVIII, incluindo marido e amante.
Além disso, diz a lenda que, depois que envelheceu, ela roubava crianças para tomar banho com o sangue das vítimas, na intenção de ficar mais jovem.
📌Praça XV – Centro
Museu Histórico Nacional
Foi no Museu Histórico Nacional, nos calabouços, que o corpo de Tiradentes foi esquartejado, após ter sido executado onde hoje é a Praça Tiradentes.
Por isso, durante muito tempo, o lugar ficou com a fama de ser assombrado por vários fantasmas e muitas pessoas evitavam até passar pelo local. Depois de reformas e por possuir um acervo histórico bem completo, o Museu é um dos queridinhos entre os cariocas.
📌Praça Mal. Âncora, s/n – Centro
Cais do Valongo
Era no Cais do Valongo que desembarcavam as pessoas escravizadas vindas da África para o Brasil. Por conta das condições insalubres às quais eram submetidas, muitas delas morreram no local – e que ficou anos abandonado depois da abolição da escravidão.
Assim, o Cais já foi considerado mal-assombrado, pois, mesmo deserto, não faltavam relatos sobre os barulhos de correntes arrastadas que podiam ser ouvidos na região durante à noite. Atualmente, o lugar foi revitalizado e vale muito a pena conhecer esse patrimônio histórico da cidade.
📌Av. Barão de Tefé – Saúde
Hospital Psiquiátrico Pedro II
O local não é mais um hospital e virou, em 1952, no Museu de Imagens do Inconsciente pela psiquiatra Nise da Silveira. O trabalho de arte-terapia da profissional foi de extrema importância para lutar e acabar com os tratamentos invasivos e violentos em pacientes com transtornos mentais.
No entanto, por conta do histórico de maus-tratos, houve um tempo em que eram frequentes os relatos da vizinhança sobre gemidos de dor e palavras sem sentido depois do encerramento das atividades. Além disso, dizem que pessoas que faleceram ali ficavam vagando esperando “visitas” dos parentes.
📌Rua Ramiro Magalhães, 521 – Engenho de Dentro
E você, já conhecia a história e a fama desses lugares mal-assombrados no Rio?