A partir do dia 29 de novembro, os cariocas poderão fazer um mergulho no artesanato e na cultura de Pernambuco. É o que propõe a exposição ‘Mangue e Beats: bioma, sociedade e cultura’, no Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB).
A mostra conta com mais de 240 obras de artistas pernambucanos, além de instalações em três ambientes que contam com fotografias, painéis, vídeos e moda autoral pernambucana.
Ocupação no CRAB mantém viva herança cultural do manguebeat
O manguebeat é um movimento cultural que surgiu em Recife na década de 90. Esse movimento trouxe uma combinação original de diversos gêneros musicais, aliado a ritmos regionais, como o maracatu e o frevo.
Assim, o objetivo da ocupação é fortalecer essa herança cultural. De acordo com o diretor de Desenvolvimento do Sebrae Rio e diretor do CRAB, Sergio Malta,
A exposição ‘Mangue e Beats’ explora a influência no artesanato de um importante movimento cultural brasileiro, que misturou elementos da música tradicional pernambucana, como o maracatu, o frevo e o rock com música eletrônica. Esse espírito de inovação e fusão criativa se refletiu na rica produção de artistas de Pernambuco.
O que esperar da exposição ‘Mangue e Beats’, no CRAB?
Quer for à nova exposição no CRAB vai fazer um mergulho profundo na cultura pernambucana. Isso porque a ocupação possui três núcleos distintos. Um deles é a transversalidade, que transita entre o bioma mangue e a cultura popular.
Além disso, tem o núcleo da estética de referência própria, com materiais e fontes de extração ligadas ao bioma mangue. Por fim, o universo óbvio, que retrata os próprios personagens do movimento e o desdobrar do manifesto nos dias de hoje.
Assim, os visitantes poderão apreciar obras impressionantes e cheias de significado dos mais variados artistas, como a dos mestres Cunha, Abias, Zé Alves e Luiz Benício. Além disso, a representação do pop na arte popular se mostra em muitas obras, com destaque às peças de Bruno Daltro, André Menezes e Glauber Arbos.
Exposição ‘Mangue e Beats’ também dialoga com a moda
Outro ponto interessante na exposição é o diálogo da mostra com a moda. Isso porque terá exposição de marcas que faziam parte do Mercado Pop, feira itinerante criada em 1995 que fez parte da cena manguebeat.
Além disso, o público vai ter a oportunidade de conhecer as marcas Período Fértil e a FAG, que fizeram parte das edições do Mercado Pop, e Xuruca Pacheco, estilista que veste muitos artistas da cena pop e trabalha com sobras de confecções e materiais que foram descartados no lixo.
Também serão expostas roupas dos estilistas Leila Bastos, Jailson Marcos, Agender, Lu Pontual, Luciana Meireles, entre outros nomes da moda pernambucana.
Mangue e Beats: bioma, sociedade e cultura
📌CRAB Sebrae | Praça Tiradentes, 69 – Centro
📅A partir de 29 de novembro
💵Entrada gratuita (mediante documento com foto)