Ainda não eram 7 horas da manhã (no horário de Brasília), e o mundo já estava vivendo um apagão cibernético. Isso porque, devido a uma falha na atualização de um software de segurança da empresa CrowdStrike, a gigante Microsoft sofreu uma pane e isso gerou impacto em várias empresas do mundo inteiro – incluindo o Brasil.
De acordo com a Microsoft, a falha já foi solucionada, mas os efeitos do apagão ainda podem ser sentidos ao longo de todo o dia. Veja como a falha operacional está afetando o Rio de Janeiro.
Apagão cibernético: atrasos em voos e instabilidade nos bancos
Quem sofreu com os impactos do apagão cibernético que aconteceu nesta sexta foram os aeroportos, pois a falha gerou atrasos nos voos em diferentes países.
No Brasil, passageiros dos aeroportos também enfrentaram filas (e alguns seguem enfrentando) por conta da instabilidade nos sistemas de check-in.
No Rio de Janeiro, os aeroportos Santos Dumont e Galeão relataram em nota algumas instabilidades, mas afirmam estarem operando normalmente.
Além disso, a companhia aérea Azul também se manifestou em nota, dizendo que a pane impacta “indiretamente o sistema de reservas e operação na aviação mundial” e, com isso, alguns voos podem ter atrasos pontuais.
Nesses casos, a recomendação é chegar o mais cedo possível, caso não tenha conseguido fazer o check-in, e procurar o balcão de atendimento da companhia.
Outro efeito do apagão cibernético global aqui no Brasil – e também no Rio de Janeiro – foi a instabilidade dos aplicativos de bancos.
Assim, empresas como Bradesco sofreram com falhas nos aplicativos e canais digitais na manhã de sexta.
Em nota, o Bradesco afirmou que “equipes estão atuando para regularização o mais breve possível, e que seus terminais de autoatendimento funcionam normalmente”.
Além disso, a sugestão aos clientes do banco é não desinstalar o aplicativo até normalizar completamente o sistema para que eles não percam a chave de segurança e não tenham problemas futuros.